O que eu, digo, a vós, digo a todos: «Vigiai!» (Mt 13, 37)
Senhor Jesus, neste primeiro dia de advento, entrego-te a minha vida!
Agarra-a e continua-me a surpreender com tantos momentos felizes!
Acolhe-a e ajuda-me a superar os momentos mais difíceis!
Ilumina-a e ensina-me a estar vigilante à Tua chegada!
Durante este tempo que eu saiba estar disponível para Te ouvir, para Te sentir, para Te ver no outro e em mim mesmo.
Somos chamados a estender a mão aos pobres, a encontrá-los, fixá-los nos olhos, abraçá-los, para lhes fazer sentir o calor do amor que rompe o círculo da solidão. A sua mão estendida para nós é também um convite a sairmos das nossas certezas e comodidades e a reconhecermos o valor que a pobreza encerra em si mesma. (Papa Francisco, Mensagem para I Dia Mundial dos Pobres)
Porque celebramos este dia?
Porque no final do Ano da Misericórdia, o Papa Francisco pediu que toda a Igreja celebrasse este dia no 33º Domingo do Tempo Comum. O objetivo é preparar a Festa que, no Domingo seguinte, assinala o final do ano litúrgico: a solenidade de Cristo Rei. Deste modo, o Papa recorda-nos a identificação de Jesus com os mais frágeis e pobres e que “não poderá haver justiça nem paz social enquanto Lázaro jazer à porta da nossa casa (cf. Lc 16, 19 – 21)”.
A que somos convidados?
– A recordar a centralidade dos pobres no Evangelho e para a comunidade cristã: o escândalo da pobreza e a exigência da partilha.
– A contrariar a cultura do descarte e aprofundar a cultura do encontro.
– A olhar e fazermo-nos próximos dos rostos concretos da pobreza: todos os que são vítimas da migração forçada, vítimas de violência, opressão e tortura, que vivem em guerra.
vídeo com testemunhos:
A felicidade vem do compromisso. Muitas pessoas pensam que quanto mais descomprometidos e mais “desprendidos”, sem ligações e/ou laços, nem obrigações e/ou deveres é mais feliz, porque fazem o que lhe apetece. Nada mais falso! Viver assim “desprendido” e/ou solto não é o mesmo que ser livre.
Apenas o compromisso com alguém, com causas e com valores é que nos libertam do cativeiro das fantasias e apetites que apenas nos dão a ilusão da verdadeira felicidade. (cfr. P. Vasco Pinto Magalhães)
A este propósito é muito interessante que nos diz o escritor Matheus Jacob:
Eu já assumi compromissos com quem nunca quis estar presente. Eu já reservei horas (e até mesmo anos) para preocupações não merecedoras de poucos segundos. (…) Felicidade não é um estado pleno ou linha de chegada, mas são os desajeitados passos de dança e suas companhias ao longo do caminho. É uma busca, não o destino. Esteja então muito bem acompanhado e mantenha a felicidade como compromisso.
(cfr., http://www.homemquesente.com/)
As nossas comunidades humanas precisam de jovens comprometidos para que o mundo seja efetivamente e afetivamente um lugar de maior felicidade para todos os homens e mulheres!
